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O Trabalho de Parto e Seus Estágios

O Trabalho de Parto e Seus Estágios

Os sinais de trabalho de parto incluem uma variedade de sintomas que podem variar entre as mulheres. Os sinais mais comuns são: contrações regulares e dolorosas, perda de liquido claro e sem cheiro, perda de muco (secreção gosmenta, clara e sem cheiro), perda de sangue ou diminuição dos movimentos fetais.

As contrações uerinas são regulares como um relógio e dolorosas. As contrações tornam-se progressivamente mais frequentes, intensas e rigorosas. As contrações uterinas de 10 em 10 minutos são um sinal de atividade regular. Estudos indicam que 12 ou mais contrações por hora são um sinal significativo de que o trabalho de parto verdadeiro começou ou é iminente. 

A perda de líquido amniótico, conhecida como ruptura das membranas, pode ocorrer antes ou durante o trabalho de parto. Cerca de 33,6% das mulheres experimentam ruptura das membranas antes da admissão. O liquido amniótico é claro,  sem odor e sai espontaneamente sem fazer força.

As gestantes também podem apresentar perda de muco sangüíneo no inicio do trabalho de parto ou até semanas antes devido ao colo uterino está começando a dilatar.

A perda de sangue e a interrupção dos movimentos fetais são sempre um sinal de alarme, devendo as gestantes buscar atendimento médico urgente. A dor hepática, a presença de pontos cintilantes e brilhosos na visão, náuseas e vômitos também são sinais de alerta que a gestante deve procurar atendimento médico.

As pacientes com hipertensão, acima do peso, com bebês grandes para a idade gestacional, com anemia, com alguma patologia identificada no pré-natal como doença cardiovascular ou com anomalias congênitas podem apresentar mais complicações durante o parto.

Os estágios do trabalho de parto são tradicionalmente divididos em três fases principais:

  1. Primeiro estágio do Parto: Este estágio é subdividido em duas fases:
  • Fase latente: Começa com o início das contrações regulares e dolorosas e continua até a dilatação cervical de 6 cm. Durante esta fase, a dilatação cervical é lenta e pode durar várias horas. Caracteriza-se por contrações uterinas irregulares e geralmente menos intensas, que aumentam em frequência e intensidade com o tempo. As mulheres podem sentir desconforto abdominal, dor lombar e pressão pélvica.
  • Fase ativa: Inicia-se a partir de 6 cm de dilatação cervical e é caracterizada por uma dilatação mais rápida do colo do útero até atingir 10 cm. A transição da fase latente para a fase ativa é marcada por uma aceleração na taxa de dilatação cervical. As contrações tornam-se mais regulares, intensas e frequentes, ocorrendo a cada 2-3 minutos e durando cerca de 60 segundos. As gestantes frequentemente relatam dor intensa, aumento da pressão pélvica e sensação de necessidade de evacuar.

As gestantes com duração prolongada do primeiro estágio têm maior risco de morbidade materna e neonatal, incluindo febre materna, hemorragia pós-parto, necessidade de transfusão, e infecções neonatais.

As gestantes muito jovens (≤18 anos) ou mais velhas (≥35 anos) apresentam maior risco de complicações como pré-eclâmpsia, parto prematuro e crescimento fetal restrito devendo ser acompanhadas pelo médico desde o inicio.

As gestantes com doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como hipertensão crônica ou insuficiência cardíaca, têm maior risco de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Essas condições podem prolongar o primeiro estágio do trabalho de parto e aumentar a necessidade de intervenções, como cesariana.

As gestantes obesas apresentam um progresso mais lento do trabalho de parto, especialmente antes de 6 cm de dilatação cervical, o que pode levar a um aumento na duração do primeiro estágio e maior necessidade de oxitocina para indução.

  1. Segundo estágio do Parto: Começa com a dilatação completa do colo do útero (10 cm) e continua até o nascimento do bebê. Este estágio envolve o esforço expulsivo da mãe e pode durar de minutos a horas, dependendo de fatores como a paridade e o uso de analgesia epidural. Os sinais incluem contrações muito fortes e frequentes, sensação intensa de pressão no reto e na vagina, e um desejo irresistível de fazer força. A cabeça do bebê desce pelo canal de parto, e a mãe pode sentir uma sensação de estiramento ou ardência à medida que o períneo se distende.

Um segundo estágio prolongado está associado a um aumento no risco de complicações maternas, como infecção, retenção urinária, lacerações perineais de terceiro e quarto graus, e hemorragia pós-parto.

Cesáreas realizadas no segundo estágio, especialmente em dilatação completa, estão associadas a maiores taxas de dificuldade na contração uterina pós-parto, a extensão da incisão uterina e as complicações infecciosas.

As gestantes com diabetes gestacional e com diabetes mellitus tipo 1 e tipo2 pré-gestacional apresentam um risco de macrossomia fetal (bebê grande e maior que o esperado para a idade gestacional), o que pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto e aumentar a probabilidade de parto instrumental ou cesariana.

As gestantes com asma ou hipertensão pulmonar podem dificultar o esforço expulsivo da mãe, prolongando o segundo estágio e aumentando o risco de complicações maternas e neonatais

  1. Terceiro estágio do Parto: Este estágio começa após o nascimento do bebê e termina com a expulsão da placenta. Normalmente, dura de 5 a 30 minutos. A gestão ativa do terceiro estágio, que pode incluir a administração de uterotônicos, é frequentemente recomendada para reduzir o risco de hemorragia pós-parto. Este estágio envolve a expulsão da placenta. Os sinais incluem contrações uterinas menos intensas, sensação de alívio após o nascimento do bebê, e a saída da placenta geralmente acompanhada por uma pequena quantidade de sangramento. A mãe pode sentir cólicas leves à medida que o útero se contrai para expelir a placenta.

As gestantes com distúrbios de coagulação ou que tiveram um trabalho de parto prolongado estão em maior risco de hemorragia significativa durante o terceiro estágio e devem comunicar qualquer hemorragia ao seu médico.

A presença de infecção materna durante o trabalho de parto aumenta o risco de complicações infecciosas no terceiro estágio.

 As gestantes com trombofilia ou doenças hepáticas têm um risco aumentado de hemorragia pós-parto, o que pode complicar o terceiro estágio do trabalho de parto.

 As infecções maternas, como corioamnionite, pode aumentar o risco de complicações infecciosas durante o terceiro estágio, incluindo endometrite e sepse.

Os aspectos emocionais de cada estágio do trabalho de parto são complexos e dinâmicos, variando significativamente entre as gestantes. Durante o início do trabalho de parto, muitas mulheres experimentam emoções de excitação e calma enquanto aguardam o aumento de quantidade e intensidade das contrações. 

À medida que o trabalho de parto avança para a fase ativa, as emoções podem se intensificar. As gestantes frequentemente relatam entrar em um “estado de fluxo”, onde o tempo e o espaço parecem se desvanecer, e há uma necessidade de deixar o controle de lado. Este estágio pode ser acompanhado por sentimentos de cansaço extremo ou sobrecarga emocional. O estresse psicológico, medido por níveis de cortisol salivar, tende a aumentar durante esta fase, atingindo o pico na dilatação completa.

Na fase de transição e durante o parto propriamente dito, as emoções podem variar de choque e descrença na eficácia do próprio corpo, até uma sensação de alerta e realização. Algumas mulheres relatam sentimentos de medo e falta de controle, especialmente em partos cesáreos de emergência. O apoio contínuo de um parceiro ou profissional de saúde pode mitigar essas emoções negativas, promovendo sentimentos de segurança e confiança.

Após o nascimento, as emoções positivas, como alegria e satisfação, são frequentemente associadas ao primeiro contato pele a pele com o recém-nascido e à participação ativa nas decisões durante o parto. A redução do estresse e a sensação de alívio são comuns, com os níveis de cortisol diminuindo significativamente após o parto.

Essas experiências emocionais são influenciadas por fatores como a comunicação eficaz com a equipe de saúde, o suporte social, e a percepção de controle sobre o processo de parto. 

 

Referências

1. Maternal Comorbidities and Complications of Delivery in Pregnant Women With Congenital Heart Disease.

Schlichting LE, Insaf TZ, Zaidi AN, Lui GK, Van Zutphen AR.

Journal of the American College of Cardiology. 2019;73(17):2181-2191. doi:10.1016/j.jacc.2019.01.069.

 Leading Journal 

2. Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #54: Assessing the Risk of Maternal morbidity and Mortality.

Lappen JR, Pettker CM, Louis JM.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B2-B15. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.006.

3. Maternal Prepregnancy Overweight and Obesity and the Pattern of Labor Progression in Term Nulliparous Women.

Vahratian A, Zhang J, Troendle JF, Savitz DA, Siega-Riz AM.

Obstetrics and Gynecology. 2004;104(5 Pt 1):943-51. doi:10.1097/01.AOG.0000142713.53197.91.

4. Effect of Maternal BMI on Labor Outcomes in Primigravida Pregnant Women.

Khalifa E, El-Sateh A, Zeeneldin M, et al.

BMC Pregnancy and Childbirth. 2021;21(1):753. doi:10.1186/s12884-021-04236-z.

5. First Stage of Labor Progression in Women With Large-for-Gestational Age Infants.

Blankenship SA, Woolfolk CL, Raghuraman N, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2019;221(6):640.e1-640.e11. doi:10.1016/j.ajog.2019.06.042.

6. Maternal Morbidity and Risk of Death at Delivery Hospitalization.

Campbell KH, Savitz D, Werner EF, et al.

Obstetrics and Gynecology. 2013;122(3):627-33. doi:10.1097/AOG.0b013e3182a06f4e.

7. Maternal Inflammatory Markers and Term Labor Performance.

Cierny JT, Unal ER, Flood P, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2014;210(5):447.e1-6. doi:10.1016/j.ajog.2013.11.038.

8. Maternal Age and Risk of Labor and Delivery Complications.

Cavazos-Rehg PA, Krauss MJ, Spitznagel EL, et al.

Maternal and Child Health Journal. 2015;19(6):1202-11. doi:10.1007/s10995-014-1624-7.

9. Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #55: Counseling Women at Increased Risk of Maternal Morbidity and Mortality.

Kaimal A, Norton ME.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B16-B23. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.007.

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O Trabalho de Parto e Seus Estágios

O Trabalho de Parto e Seus Estágios

Os sinais de trabalho de parto incluem uma variedade de sintomas que podem variar entre as mulheres. Os sinais mais comuns são: contrações regulares e dolorosas, perda de liquido claro e sem cheiro, perda de muco (secreção gosmenta, clara e sem cheiro), perda de sangue ou diminuição dos movimentos fetais.

As contrações uerinas são regulares como um relógio e dolorosas. As contrações tornam-se progressivamente mais frequentes, intensas e rigorosas. As contrações uterinas de 10 em 10 minutos são um sinal de atividade regular. Estudos indicam que 12 ou mais contrações por hora são um sinal significativo de que o trabalho de parto verdadeiro começou ou é iminente. 

A perda de líquido amniótico, conhecida como ruptura das membranas, pode ocorrer antes ou durante o trabalho de parto. Cerca de 33,6% das mulheres experimentam ruptura das membranas antes da admissão. O liquido amniótico é claro,  sem odor e sai espontaneamente sem fazer força.

As gestantes também podem apresentar perda de muco sangüíneo no inicio do trabalho de parto ou até semanas antes devido ao colo uterino está começando a dilatar.

A perda de sangue e a interrupção dos movimentos fetais são sempre um sinal de alarme, devendo as gestantes buscar atendimento médico urgente. A dor hepática, a presença de pontos cintilantes e brilhosos na visão, náuseas e vômitos também são sinais de alerta que a gestante deve procurar atendimento médico.

As pacientes com hipertensão, acima do peso, com bebês grandes para a idade gestacional, com anemia, com alguma patologia identificada no pré-natal como doença cardiovascular ou com anomalias congênitas podem apresentar mais complicações durante o parto.

Os estágios do trabalho de parto são tradicionalmente divididos em três fases principais:

  1. Primeiro estágio do Parto: Este estágio é subdividido em duas fases:
  • Fase latente: Começa com o início das contrações regulares e dolorosas e continua até a dilatação cervical de 6 cm. Durante esta fase, a dilatação cervical é lenta e pode durar várias horas. Caracteriza-se por contrações uterinas irregulares e geralmente menos intensas, que aumentam em frequência e intensidade com o tempo. As mulheres podem sentir desconforto abdominal, dor lombar e pressão pélvica.
  • Fase ativa: Inicia-se a partir de 6 cm de dilatação cervical e é caracterizada por uma dilatação mais rápida do colo do útero até atingir 10 cm. A transição da fase latente para a fase ativa é marcada por uma aceleração na taxa de dilatação cervical. As contrações tornam-se mais regulares, intensas e frequentes, ocorrendo a cada 2-3 minutos e durando cerca de 60 segundos. As gestantes frequentemente relatam dor intensa, aumento da pressão pélvica e sensação de necessidade de evacuar.

As gestantes com duração prolongada do primeiro estágio têm maior risco de morbidade materna e neonatal, incluindo febre materna, hemorragia pós-parto, necessidade de transfusão, e infecções neonatais.

As gestantes muito jovens (≤18 anos) ou mais velhas (≥35 anos) apresentam maior risco de complicações como pré-eclâmpsia, parto prematuro e crescimento fetal restrito devendo ser acompanhadas pelo médico desde o inicio.

As gestantes com doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como hipertensão crônica ou insuficiência cardíaca, têm maior risco de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Essas condições podem prolongar o primeiro estágio do trabalho de parto e aumentar a necessidade de intervenções, como cesariana.

As gestantes obesas apresentam um progresso mais lento do trabalho de parto, especialmente antes de 6 cm de dilatação cervical, o que pode levar a um aumento na duração do primeiro estágio e maior necessidade de oxitocina para indução.

  1. Segundo estágio do Parto: Começa com a dilatação completa do colo do útero (10 cm) e continua até o nascimento do bebê. Este estágio envolve o esforço expulsivo da mãe e pode durar de minutos a horas, dependendo de fatores como a paridade e o uso de analgesia epidural. Os sinais incluem contrações muito fortes e frequentes, sensação intensa de pressão no reto e na vagina, e um desejo irresistível de fazer força. A cabeça do bebê desce pelo canal de parto, e a mãe pode sentir uma sensação de estiramento ou ardência à medida que o períneo se distende.

Um segundo estágio prolongado está associado a um aumento no risco de complicações maternas, como infecção, retenção urinária, lacerações perineais de terceiro e quarto graus, e hemorragia pós-parto.

Cesáreas realizadas no segundo estágio, especialmente em dilatação completa, estão associadas a maiores taxas de dificuldade na contração uterina pós-parto, a extensão da incisão uterina e as complicações infecciosas.

As gestantes com diabetes gestacional e com diabetes mellitus tipo 1 e tipo2 pré-gestacional apresentam um risco de macrossomia fetal (bebê grande e maior que o esperado para a idade gestacional), o que pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto e aumentar a probabilidade de parto instrumental ou cesariana.

As gestantes com asma ou hipertensão pulmonar podem dificultar o esforço expulsivo da mãe, prolongando o segundo estágio e aumentando o risco de complicações maternas e neonatais

  1. Terceiro estágio do Parto: Este estágio começa após o nascimento do bebê e termina com a expulsão da placenta. Normalmente, dura de 5 a 30 minutos. A gestão ativa do terceiro estágio, que pode incluir a administração de uterotônicos, é frequentemente recomendada para reduzir o risco de hemorragia pós-parto. Este estágio envolve a expulsão da placenta. Os sinais incluem contrações uterinas menos intensas, sensação de alívio após o nascimento do bebê, e a saída da placenta geralmente acompanhada por uma pequena quantidade de sangramento. A mãe pode sentir cólicas leves à medida que o útero se contrai para expelir a placenta.

As gestantes com distúrbios de coagulação ou que tiveram um trabalho de parto prolongado estão em maior risco de hemorragia significativa durante o terceiro estágio e devem comunicar qualquer hemorragia ao seu médico.

A presença de infecção materna durante o trabalho de parto aumenta o risco de complicações infecciosas no terceiro estágio.

 As gestantes com trombofilia ou doenças hepáticas têm um risco aumentado de hemorragia pós-parto, o que pode complicar o terceiro estágio do trabalho de parto.

 As infecções maternas, como corioamnionite, pode aumentar o risco de complicações infecciosas durante o terceiro estágio, incluindo endometrite e sepse.

Os aspectos emocionais de cada estágio do trabalho de parto são complexos e dinâmicos, variando significativamente entre as gestantes. Durante o início do trabalho de parto, muitas mulheres experimentam emoções de excitação e calma enquanto aguardam o aumento de quantidade e intensidade das contrações. 

À medida que o trabalho de parto avança para a fase ativa, as emoções podem se intensificar. As gestantes frequentemente relatam entrar em um “estado de fluxo”, onde o tempo e o espaço parecem se desvanecer, e há uma necessidade de deixar o controle de lado. Este estágio pode ser acompanhado por sentimentos de cansaço extremo ou sobrecarga emocional. O estresse psicológico, medido por níveis de cortisol salivar, tende a aumentar durante esta fase, atingindo o pico na dilatação completa.

Na fase de transição e durante o parto propriamente dito, as emoções podem variar de choque e descrença na eficácia do próprio corpo, até uma sensação de alerta e realização. Algumas mulheres relatam sentimentos de medo e falta de controle, especialmente em partos cesáreos de emergência. O apoio contínuo de um parceiro ou profissional de saúde pode mitigar essas emoções negativas, promovendo sentimentos de segurança e confiança.

Após o nascimento, as emoções positivas, como alegria e satisfação, são frequentemente associadas ao primeiro contato pele a pele com o recém-nascido e à participação ativa nas decisões durante o parto. A redução do estresse e a sensação de alívio são comuns, com os níveis de cortisol diminuindo significativamente após o parto.

Essas experiências emocionais são influenciadas por fatores como a comunicação eficaz com a equipe de saúde, o suporte social, e a percepção de controle sobre o processo de parto. 

 

Referências

1. Maternal Comorbidities and Complications of Delivery in Pregnant Women With Congenital Heart Disease.

Schlichting LE, Insaf TZ, Zaidi AN, Lui GK, Van Zutphen AR.

Journal of the American College of Cardiology. 2019;73(17):2181-2191. doi:10.1016/j.jacc.2019.01.069.

 Leading Journal 

2. Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #54: Assessing the Risk of Maternal morbidity and Mortality.

Lappen JR, Pettker CM, Louis JM.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B2-B15. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.006.

3. Maternal Prepregnancy Overweight and Obesity and the Pattern of Labor Progression in Term Nulliparous Women.

Vahratian A, Zhang J, Troendle JF, Savitz DA, Siega-Riz AM.

Obstetrics and Gynecology. 2004;104(5 Pt 1):943-51. doi:10.1097/01.AOG.0000142713.53197.91.

4. Effect of Maternal BMI on Labor Outcomes in Primigravida Pregnant Women.

Khalifa E, El-Sateh A, Zeeneldin M, et al.

BMC Pregnancy and Childbirth. 2021;21(1):753. doi:10.1186/s12884-021-04236-z.

5. First Stage of Labor Progression in Women With Large-for-Gestational Age Infants.

Blankenship SA, Woolfolk CL, Raghuraman N, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2019;221(6):640.e1-640.e11. doi:10.1016/j.ajog.2019.06.042.

6. Maternal Morbidity and Risk of Death at Delivery Hospitalization.

Campbell KH, Savitz D, Werner EF, et al.

Obstetrics and Gynecology. 2013;122(3):627-33. doi:10.1097/AOG.0b013e3182a06f4e.

7. Maternal Inflammatory Markers and Term Labor Performance.

Cierny JT, Unal ER, Flood P, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2014;210(5):447.e1-6. doi:10.1016/j.ajog.2013.11.038.

8. Maternal Age and Risk of Labor and Delivery Complications.

Cavazos-Rehg PA, Krauss MJ, Spitznagel EL, et al.

Maternal and Child Health Journal. 2015;19(6):1202-11. doi:10.1007/s10995-014-1624-7.

9. Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #55: Counseling Women at Increased Risk of Maternal Morbidity and Mortality.

Kaimal A, Norton ME.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B16-B23. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.007.

Referências

1.

Labor Dystocia in Nulliparous Women.

LeFevre NM, Krumm E, Cobb WJ.

American Family Physician. 2021;103(2):90-96.

2.

The Latent Phase of Labor.

Cohen WR, Friedman EA.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1017-S1024. doi:10.1016/j.ajog.2022.04.029.

3.

Defining and Managing Normal and Abnormal First Stage of Labor.

Rhoades JS, Cahill AG.

Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. 2017;44(4):535-545. doi:10.1016/j.ogc.2017.07.001.

4. 

The Active Phase of Labor.

Friedman EA, Cohen WR.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1037-S1049. doi:10.1016/j.ajog.2021.12.269.

5.

Parturition at Term: Induction, Second and Third Stages of Labor, and Optimal Management of Life-Threatening Complications-Hemorrhage, Infection, and Uterine Rupture.

Romero R, Sabo Romero V, Kalache KD, Stone J.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2024;230(3S):S653-S661. doi:10.1016/j.ajog.2024.02.005.

  • Doenças cardiovasculares:Mulheres com doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como hipertensão crônica ou insuficiência cardíaca, têm maior risco de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Essas condições podem prolongar o primeiro estágio do trabalho de parto e aumentar a necessidade de intervenções, como cesariana.[1-2]
  • Obesidade:Mulheres obesas apresentam um progresso mais lento do trabalho de parto, especialmente antes de 6 cm de dilatação cervical, o que pode levar a um aumento na duração do primeiro estágio e maior necessidade de oxitocina para indução.[3-4]

Segundo estágio:

  • Diabetes mellitus:Tanto o diabetes gestacional quanto o pré-existente podem aumentar o risco de macrossomia fetal, o que pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto e aumentar a probabilidade de parto instrumental ou cesariana.[2][5]
  • Doenças pulmonares:Condições como asma e hipertensão pulmonar podem dificultar o esforço expulsivo da mãe, prolongando o segundo estágio e aumentando o risco de complicações maternas e neonatais.[1-2]

Terceiro estágio:

  • Distúrbios de coagulação:Mulheres com condições como trombofilia ou doenças hepáticas têm um risco aumentado de hemorragia pós-parto, o que pode complicar o terceiro estágio do trabalho de parto.[2][6]
  • Infecções:A presença de infecções maternas, como corioamnionite, pode aumentar o risco de complicações infecciosas durante o terceiro estágio, incluindo endometrite e sepse.[7-8]

Essas informações são baseadas em diretrizes e estudos clínicos, incluindo as recomendações da Society for Maternal-Fetal Medicine, que destacam a importância de monitoramento e cuidados adicionais para mulheres com condições crônicas durante o trabalho de parto.[2][9]

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References

1.

Maternal Comorbidities and Complications of Delivery in Pregnant Women With Congenital Heart Disease.

Schlichting LE, Insaf TZ, Zaidi AN, Lui GK, Van Zutphen AR.

Journal of the American College of Cardiology. 2019;73(17):2181-2191. doi:10.1016/j.jacc.2019.01.069.

 Leading Journal 

2.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #54: Assessing the Risk of Maternal morbidity and Mortality.

Lappen JR, Pettker CM, Louis JM.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B2-B15. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.006.

3.

Maternal Prepregnancy Overweight and Obesity and the Pattern of Labor Progression in Term Nulliparous Women.

Vahratian A, Zhang J, Troendle JF, Savitz DA, Siega-Riz AM.

Obstetrics and Gynecology. 2004;104(5 Pt 1):943-51. doi:10.1097/01.AOG.0000142713.53197.91.

4.

Effect of Maternal BMI on Labor Outcomes in Primigravida Pregnant Women.

Khalifa E, El-Sateh A, Zeeneldin M, et al.

BMC Pregnancy and Childbirth. 2021;21(1):753. doi:10.1186/s12884-021-04236-z.

5.

First Stage of Labor Progression in Women With Large-for-Gestational Age Infants.

Blankenship SA, Woolfolk CL, Raghuraman N, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2019;221(6):640.e1-640.e11. doi:10.1016/j.ajog.2019.06.042.

6.

Maternal Morbidity and Risk of Death at Delivery Hospitalization.

Campbell KH, Savitz D, Werner EF, et al.

Obstetrics and Gynecology. 2013;122(3):627-33. doi:10.1097/AOG.0b013e3182a06f4e.

7.

Maternal Inflammatory Markers and Term Labor Performance.

Cierny JT, Unal ER, Flood P, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2014;210(5):447.e1-6. doi:10.1016/j.ajog.2013.11.038.

8.

Maternal Age and Risk of Labor and Delivery Complications.

Cavazos-Rehg PA, Krauss MJ, Spitznagel EL, et al.

Maternal and Child Health Journal. 2015;19(6):1202-11. doi:10.1007/s10995-014-1624-7.

9.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #55: Counseling Women at Increased Risk of Maternal Morbidity and Mortality.

Kaimal A, Norton ME.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B16-B23. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.007.

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