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Dor Articular e Menopausa

Dor Articular e Menopausa

A relação entre dor articular e menopausa é bem documentada na literatura médica. A transição menopausal, caracterizada pela diminuição dos níveis de estrogênio, está associada a um aumento significativo na prevalência de sintomas musculoesqueléticos, incluindo artralgia (dor nas articulações). Estudos indicam que mais de 70% das mulheres experimentam sintomas musculoesqueléticos durante a transição da perimenopausa para a pós-menopausa, com 25% sendo severamente afetadas.

A relação entre dor articular e menopausa é bem documentada na literatura médica. A transição menopausal, caracterizada pela diminuição dos níveis de estrogênio, está associada a um aumento significativo na prevalência de sintomas musculoesqueléticos, incluindo artralgia (dor nas articulações). Estudos indicam que mais de 70% das mulheres experimentam sintomas musculoesqueléticos durante a transição da perimenopausa para a pós-menopausa, com 25% sendo severamente afetadas.

A dor articular durante a menopausa pode ser exacerbada por fatores como aumento do índice de massa corporal, inatividade física, e sintomas depressivos e ansiosos.

As dores articulares durante a menopausa afetam principalmente mulheres na faixa etária de 40 a 60 anos, ou seja, principalmente durante a transição menopausal e no início da pós-menopausa.

Os fatores de risco adicionais para dor articular em mulheres na menopausa incluem:

  1. Percepção de saúde pior: Mulheres que percebem sua saúde como ruim têm maior probabilidade de relatar dores articulares.
  2. História de abuso sexual: Este fator de estresse foi significativamente associado à severidade da dor articular.
  3. Insônia: A insônia está associada a dores musculares e articulares em mulheres de meia-idade.
  4. Baixa força de preensão manual: A baixa força de preensão foi identificada como um fator independente associado à dor articular.
  5. Sintomas vasomotores: Sintomas como ondas de calor e despertares noturnos estão fortemente associados à dor articular.
  6. Uso de analgésicos: O uso frequente de analgésicos foi associado a uma maior prevalência de dor articular.
  7. Educação formal: Mulheres com maior nível de educação formal tendem a relatar menos dor nas costas, o que pode se estender a outras dores articulares.

Esses fatores adicionais destacam a complexidade da dor articular durante a menopausa e a necessidade de uma abordagem multifacetada para o manejo desses sintomas.

As opções terapêuticas devem ser individualizadas com base na avaliação clínica e nas preferências da paciente, sempre considerando os riscos e benefícios de cada tratamento.

Os grupos de mulheres que mais se beneficiam dos medicamentos para aliviar a dor articular durante a menopausa são aquelas com sintomas vasomotores significativos, osteoartrite do joelho, e fatores de risco adicionais como índice de massa corporal elevado e sintomas psicológicos. Deve-se incentivar uma abordagem holística e integrativa, visando a mudança de hábitos de vida, com melhora da auto-estima e qualidade de vida.

Ao escolher entre as várias opções de tratamento para dor articular em mulheres na menopausa, vários fatores devem ser considerados:

1. Associação com Sintomas Vasomotores: Mulheres com sintomas vasomotores significativos podem se beneficiar da terapia de reposição hormonal com estrogênio, que é eficaz na redução da dor articular. A reposição hormonal deve ser usada na menor dose eficaz e pelo menor tempo necessário, especialmente em mulheres sem contraindicações cardiovasculares. A terapia de reposição hormonal da menopausa exerce uma melhora da dor articular, mas é claro que se deve avaliar os riscos da terapia de reposição hormonal principalmente em relação à trombose, à embolia pulmonar e ao câncer de mama, não se devendo- realizar sem rigoroso acompanhamento médico.

2. Contraindicações e Tolerabilidade: A reposição hormonal não é adequada para mulheres com histórico de câncer de mama ou doenças cardiovasculares. Nesses casos, outras alternativas farmacológicas devem ser utilizadas.

3. Tipo de Dor: Para dor neuropática, gabapentina pode ser uma opção eficaz. A duloxetina também é recomendada para osteoartrite do joelho, quadril e mão, com evidências de eficácia na redução da dor.

4. Efeitos Colaterais: Analgésicos simples como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides são frequentemente usados, mas devem ser monitorados devido aos potenciais efeitos colaterais, especialmente em uso prolongado.

5. Osteoporose: Mulheres com osteoporose podem se beneficiar de moduladores seletivos dos receptores de estrogênio, que têm mostrado benefícios na saúde articular.

6. Localização da Dor: Injeções intra-articulares locais podem ser usadas para alívio temporário da dor em articulações específicas, como o joelho.

7. Preferências da Paciente: A decisão deve envolver a paciente, considerando suas preferências, histórico médico e tolerância aos medicamentos. A abordagem deve ser individualizada, utilizando a menor dose eficaz e monitorando os efeitos colaterais.

As comorbidades podem influenciar significativamente a escolha do tratamento para dor articular em mulheres na menopausa. A presença de condições médicas adicionais deve ser considerada para otimizar a eficácia e minimizar os riscos dos tratamentos.

1. Doenças Cardiovasculares: Mulheres com histórico de doenças cardiovasculares podem ter contraindicações para a terapia de reposição hormonal, que é eficaz na redução da dor articular associada à menopausa. Outros fármacos podem ser utilizados, bem como a prática de exercícios sem impacto.

2. Distúrbios Emocionais: A presença de depressão e ansiedade, comuns em mulheres com osteoartrite, pode justificar o uso de medicamentos específicos, que têm eficácia comprovada na redução da dor crônica e na melhora do humor.

3. Distúrbios Gastrointestinais: Mulheres com doenças gastrointestinais podem ter limitações no uso de anti-inflamatórios não esteroides devido ao risco de complicações gastrointestinais. Nesses casos, analgésicos simples como o paracetamol ou tratamentos tópicos podem ser preferidos.

4. Hipertensão: A hipertensão é uma comorbidade comum que pode influenciar a escolha do tratamento.

5. Doenças Reumatológicas: Mulheres com doenças reumatológicas, como artrite reumatoide, podem apresentar exacerbação dos sintomas durante a menopausa. A abordagem deve ser multidisciplinar, incluindo ajustes na medicação imunossupressora e uso de tratamentos específicos para dor articular.

6. Obesidade: O índice de massa corporal elevado é um fator de risco para osteoartrite e pode influenciar a escolha do tratamento. A perda de peso e a atividade física são componentes essenciais do manejo, e medicamentos que não aumentem o risco cardiovascular são preferidos.

Portanto, a escolha do tratamento deve ser individualizada, feita por um médico experiente, levando em consideração as comorbidades presentes para garantir a segurança e a eficácia do manejo da dor articular em mulheres na menopausa.

Numa abordagem integrativa, deve-se orientar a dieta, porque esta pode influenciar significativamente a intensidade da dor articular em mulheres na menopausa. A qualidade da dieta está associada à severidade da dor articular. Uma dieta de baixa qualidade, caracterizada por alta ingestão de carboidratos e baixa ingestão de proteínas e gorduras, está associada a uma maior prevalência de dor no joelho em mulheres com mais de 50 anos.

Os Carboidratos refinados, como pão branco, massas e doces, também devem ser evitados, pois podem contribuir para a inflamação sistêmica. Além disso, alimentos grelhados, fritos ou assados em altas temperaturas, devem ser evitados, pois podem estar associados ao aumento do estresse oxidativo e da inflamação nas mulheres pós-menopausa. As bebidas açucaradas, o bebidas alcoólicas e os alimentos ultra-processados também devem ser evitados, pois podem afetar negativamente o controle glicêmico e aumentar a inflamação.

Os Alimentos ricos em ácidos graxos saturados e trans, como carnes processadas, frituras e produtos de panificação industrializados, devem ser evitados, pois estão associados ao aumento da inflamação e da dor articular.

A microbiota intestinal também desempenha um papel crucial. A disbiose intestinal, comum em mulheres pós-menopáusicas e com diabetes tipo 2, pode aumentar a inflamação sistêmica e a dor articular. Intervenções dietéticas, como o uso de probióticos, prebióticos e simbióticos, podem ajudar a melhorar a composição da microbiota intestinal e reduzir a inflamação.

Portanto, uma dieta equilibrada, rica em proteínas, gorduras saudáveis e fibras, e baixa em carboidratos refinados, pode ajudar a reduzir a intensidade da dor articular em mulheres na menopausa com diabetes, melhorando a qualidade de vida e a saúde geral.

Para reduzir a dor articular em mulheres na menopausa, recomenda-se uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes. A dieta mediterrânea é particularmente benéfica, pois inclui alimentos como azeite de oliva extra-virgem, vegetais, frutas, legumes, nozes, vinho tinto e cereais integrais. Esses alimentos têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem ajudar a reduzir a inflamação e a dor articular.

Além disso, a inclusão de alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha), sementes de linhaça e chia, pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a função articular. Cúrcuma e gengibre são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e podem ser incorporados na dieta para reduzir a dor articular.

Por fim, é importante incluir alimentos ricos em fibras, como vegetais, frutas e grãos integrais, para melhorar a saúde intestinal e reduzir a inflamação sistêmica.

Concluindo, a dor articular é uma manifestação comum e significativa da transição menopausal, influenciada principalmente pela diminuição dos níveis de estrogênio e exacerbada por fatores de saúde e estilo de vida.

Referências

1. The Musculoskeletal Syndrome of Menopause.

Wright VJ, Schwartzman JD, Itinoche R, Wittstein J.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2024;27(5):466-472. doi:10.1080/13697137.2024.2380363.

2. 2019 American College of Rheumatology/Arthritis Foundation Guideline for the Management of Osteoarthritis of the Hand, Hip, and Knee.

Kolasinski SL, Neogi T, Hochberg MC, et al.

Arthritis Care & Research. 2020;72(2):149-162. doi:10.1002/acr.24131.

3. Are Medical Comorbidities Contributing to the Use of Opioid Analgesics in Patients With Knee Osteoarthritis?.

King LK, Marshall DA, Jones CA, et al.

Osteoarthritis and Cartilage. 2020;28(8):1030-1037. doi:10.1016/j.joca.2020.04.012.

4. Perimenopause in Women With Rheumatologic Diseases: A Spotlight on an Under-Addressed Transition.

Ben Shimol J.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2024;27(2):115-121. doi:10.1080/13697137.2023.2276201.

5. Associations Between the Severity of Menopausal Symptoms and Musculoskeletal Pain in Postmenopausal Portuguese Women.

Santo JE, Lavilla-Lerma ML, Del Carmen Carcelén-Fraile M, et al.

International Journal of Gynaecology and Obstetrics: The Official Organ of the International Federation of Gynaecology and Obstetrics. 2024;165(1):138-147. doi:10.1002/ijgo.15271.

6. Effects of Nutritional Interventions in the Control of Musculoskeletal Pain: An Integrative Review.

Mendonça CR, Noll M, Castro MCR, Silveira EA.

Nutrients. 2020;12(10):E3075. doi:10.3390/nu12103075.

7. Mediterranean Diet as Medical Prescription in Menopausal Women With Obesity: A Practical Guide for Nutritionists.

Barrea L, Pugliese G, Laudisio D, et al.

Critical Reviews in Food Science and Nutrition. 2021;61(7):1201-1211. doi:10.1080/10408398.2020.1755220.

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Dor Articular e Menopausa

Dor Articular e Menopausa

A relação entre dor articular e menopausa é bem documentada na literatura médica. A transição menopausal, caracterizada pela diminuição dos níveis de estrogênio, está associada a um aumento significativo na prevalência de sintomas musculoesqueléticos, incluindo artralgia (dor nas articulações). Estudos indicam que mais de 70% das mulheres experimentam sintomas musculoesqueléticos durante a transição da perimenopausa para a pós-menopausa, com 25% sendo severamente afetadas.

A relação entre dor articular e menopausa é bem documentada na literatura médica. A transição menopausal, caracterizada pela diminuição dos níveis de estrogênio, está associada a um aumento significativo na prevalência de sintomas musculoesqueléticos, incluindo artralgia (dor nas articulações). Estudos indicam que mais de 70% das mulheres experimentam sintomas musculoesqueléticos durante a transição da perimenopausa para a pós-menopausa, com 25% sendo severamente afetadas.

A dor articular durante a menopausa pode ser exacerbada por fatores como aumento do índice de massa corporal, inatividade física, e sintomas depressivos e ansiosos.

As dores articulares durante a menopausa afetam principalmente mulheres na faixa etária de 40 a 60 anos, ou seja, principalmente durante a transição menopausal e no início da pós-menopausa.

Os fatores de risco adicionais para dor articular em mulheres na menopausa incluem:

  1. Percepção de saúde pior: Mulheres que percebem sua saúde como ruim têm maior probabilidade de relatar dores articulares.
  2. História de abuso sexual: Este fator de estresse foi significativamente associado à severidade da dor articular.
  3. Insônia: A insônia está associada a dores musculares e articulares em mulheres de meia-idade.
  4. Baixa força de preensão manual: A baixa força de preensão foi identificada como um fator independente associado à dor articular.
  5. Sintomas vasomotores: Sintomas como ondas de calor e despertares noturnos estão fortemente associados à dor articular.
  6. Uso de analgésicos: O uso frequente de analgésicos foi associado a uma maior prevalência de dor articular.
  7. Educação formal: Mulheres com maior nível de educação formal tendem a relatar menos dor nas costas, o que pode se estender a outras dores articulares.

Esses fatores adicionais destacam a complexidade da dor articular durante a menopausa e a necessidade de uma abordagem multifacetada para o manejo desses sintomas.

As opções terapêuticas devem ser individualizadas com base na avaliação clínica e nas preferências da paciente, sempre considerando os riscos e benefícios de cada tratamento.

Os grupos de mulheres que mais se beneficiam dos medicamentos para aliviar a dor articular durante a menopausa são aquelas com sintomas vasomotores significativos, osteoartrite do joelho, e fatores de risco adicionais como índice de massa corporal elevado e sintomas psicológicos. Deve-se incentivar uma abordagem holística e integrativa, visando a mudança de hábitos de vida, com melhora da auto-estima e qualidade de vida.

Ao escolher entre as várias opções de tratamento para dor articular em mulheres na menopausa, vários fatores devem ser considerados:

1. Associação com Sintomas Vasomotores: Mulheres com sintomas vasomotores significativos podem se beneficiar da terapia de reposição hormonal com estrogênio, que é eficaz na redução da dor articular. A reposição hormonal deve ser usada na menor dose eficaz e pelo menor tempo necessário, especialmente em mulheres sem contraindicações cardiovasculares. A terapia de reposição hormonal da menopausa exerce uma melhora da dor articular, mas é claro que se deve avaliar os riscos da terapia de reposição hormonal principalmente em relação à trombose, à embolia pulmonar e ao câncer de mama, não se devendo- realizar sem rigoroso acompanhamento médico.

2. Contraindicações e Tolerabilidade: A reposição hormonal não é adequada para mulheres com histórico de câncer de mama ou doenças cardiovasculares. Nesses casos, outras alternativas farmacológicas devem ser utilizadas.

3. Tipo de Dor: Para dor neuropática, gabapentina pode ser uma opção eficaz. A duloxetina também é recomendada para osteoartrite do joelho, quadril e mão, com evidências de eficácia na redução da dor.

4. Efeitos Colaterais: Analgésicos simples como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides são frequentemente usados, mas devem ser monitorados devido aos potenciais efeitos colaterais, especialmente em uso prolongado.

5. Osteoporose: Mulheres com osteoporose podem se beneficiar de moduladores seletivos dos receptores de estrogênio, que têm mostrado benefícios na saúde articular.

6. Localização da Dor: Injeções intra-articulares locais podem ser usadas para alívio temporário da dor em articulações específicas, como o joelho.

7. Preferências da Paciente: A decisão deve envolver a paciente, considerando suas preferências, histórico médico e tolerância aos medicamentos. A abordagem deve ser individualizada, utilizando a menor dose eficaz e monitorando os efeitos colaterais.

As comorbidades podem influenciar significativamente a escolha do tratamento para dor articular em mulheres na menopausa. A presença de condições médicas adicionais deve ser considerada para otimizar a eficácia e minimizar os riscos dos tratamentos.

1. Doenças Cardiovasculares: Mulheres com histórico de doenças cardiovasculares podem ter contraindicações para a terapia de reposição hormonal, que é eficaz na redução da dor articular associada à menopausa. Outros fármacos podem ser utilizados, bem como a prática de exercícios sem impacto.

2. Distúrbios Emocionais: A presença de depressão e ansiedade, comuns em mulheres com osteoartrite, pode justificar o uso de medicamentos específicos, que têm eficácia comprovada na redução da dor crônica e na melhora do humor.

3. Distúrbios Gastrointestinais: Mulheres com doenças gastrointestinais podem ter limitações no uso de anti-inflamatórios não esteroides devido ao risco de complicações gastrointestinais. Nesses casos, analgésicos simples como o paracetamol ou tratamentos tópicos podem ser preferidos.

4. Hipertensão: A hipertensão é uma comorbidade comum que pode influenciar a escolha do tratamento.

5. Doenças Reumatológicas: Mulheres com doenças reumatológicas, como artrite reumatoide, podem apresentar exacerbação dos sintomas durante a menopausa. A abordagem deve ser multidisciplinar, incluindo ajustes na medicação imunossupressora e uso de tratamentos específicos para dor articular.

6. Obesidade: O índice de massa corporal elevado é um fator de risco para osteoartrite e pode influenciar a escolha do tratamento. A perda de peso e a atividade física são componentes essenciais do manejo, e medicamentos que não aumentem o risco cardiovascular são preferidos.

Portanto, a escolha do tratamento deve ser individualizada, feita por um médico experiente, levando em consideração as comorbidades presentes para garantir a segurança e a eficácia do manejo da dor articular em mulheres na menopausa.

Numa abordagem integrativa, deve-se orientar a dieta, porque esta pode influenciar significativamente a intensidade da dor articular em mulheres na menopausa. A qualidade da dieta está associada à severidade da dor articular. Uma dieta de baixa qualidade, caracterizada por alta ingestão de carboidratos e baixa ingestão de proteínas e gorduras, está associada a uma maior prevalência de dor no joelho em mulheres com mais de 50 anos.

Os Carboidratos refinados, como pão branco, massas e doces, também devem ser evitados, pois podem contribuir para a inflamação sistêmica. Além disso, alimentos grelhados, fritos ou assados em altas temperaturas, devem ser evitados, pois podem estar associados ao aumento do estresse oxidativo e da inflamação nas mulheres pós-menopausa. As bebidas açucaradas, o bebidas alcoólicas e os alimentos ultra-processados também devem ser evitados, pois podem afetar negativamente o controle glicêmico e aumentar a inflamação.

Os Alimentos ricos em ácidos graxos saturados e trans, como carnes processadas, frituras e produtos de panificação industrializados, devem ser evitados, pois estão associados ao aumento da inflamação e da dor articular.

A microbiota intestinal também desempenha um papel crucial. A disbiose intestinal, comum em mulheres pós-menopáusicas e com diabetes tipo 2, pode aumentar a inflamação sistêmica e a dor articular. Intervenções dietéticas, como o uso de probióticos, prebióticos e simbióticos, podem ajudar a melhorar a composição da microbiota intestinal e reduzir a inflamação.

Portanto, uma dieta equilibrada, rica em proteínas, gorduras saudáveis e fibras, e baixa em carboidratos refinados, pode ajudar a reduzir a intensidade da dor articular em mulheres na menopausa com diabetes, melhorando a qualidade de vida e a saúde geral.

Para reduzir a dor articular em mulheres na menopausa, recomenda-se uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes. A dieta mediterrânea é particularmente benéfica, pois inclui alimentos como azeite de oliva extra-virgem, vegetais, frutas, legumes, nozes, vinho tinto e cereais integrais. Esses alimentos têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem ajudar a reduzir a inflamação e a dor articular.

Além disso, a inclusão de alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha), sementes de linhaça e chia, pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a função articular. Cúrcuma e gengibre são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e podem ser incorporados na dieta para reduzir a dor articular.

Por fim, é importante incluir alimentos ricos em fibras, como vegetais, frutas e grãos integrais, para melhorar a saúde intestinal e reduzir a inflamação sistêmica.

Concluindo, a dor articular é uma manifestação comum e significativa da transição menopausal, influenciada principalmente pela diminuição dos níveis de estrogênio e exacerbada por fatores de saúde e estilo de vida.

Referências

1. The Musculoskeletal Syndrome of Menopause.

Wright VJ, Schwartzman JD, Itinoche R, Wittstein J.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2024;27(5):466-472. doi:10.1080/13697137.2024.2380363.

2. 2019 American College of Rheumatology/Arthritis Foundation Guideline for the Management of Osteoarthritis of the Hand, Hip, and Knee.

Kolasinski SL, Neogi T, Hochberg MC, et al.

Arthritis Care & Research. 2020;72(2):149-162. doi:10.1002/acr.24131.

3. Are Medical Comorbidities Contributing to the Use of Opioid Analgesics in Patients With Knee Osteoarthritis?.

King LK, Marshall DA, Jones CA, et al.

Osteoarthritis and Cartilage. 2020;28(8):1030-1037. doi:10.1016/j.joca.2020.04.012.

4. Perimenopause in Women With Rheumatologic Diseases: A Spotlight on an Under-Addressed Transition.

Ben Shimol J.

Climacteric : The Journal of the International Menopause Society. 2024;27(2):115-121. doi:10.1080/13697137.2023.2276201.

5. Associations Between the Severity of Menopausal Symptoms and Musculoskeletal Pain in Postmenopausal Portuguese Women.

Santo JE, Lavilla-Lerma ML, Del Carmen Carcelén-Fraile M, et al.

International Journal of Gynaecology and Obstetrics: The Official Organ of the International Federation of Gynaecology and Obstetrics. 2024;165(1):138-147. doi:10.1002/ijgo.15271.

6. Effects of Nutritional Interventions in the Control of Musculoskeletal Pain: An Integrative Review.

Mendonça CR, Noll M, Castro MCR, Silveira EA.

Nutrients. 2020;12(10):E3075. doi:10.3390/nu12103075.

7. Mediterranean Diet as Medical Prescription in Menopausal Women With Obesity: A Practical Guide for Nutritionists.

Barrea L, Pugliese G, Laudisio D, et al.

Critical Reviews in Food Science and Nutrition. 2021;61(7):1201-1211. doi:10.1080/10408398.2020.1755220.

Referências

1.

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LeFevre NM, Krumm E, Cobb WJ.

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2.

The Latent Phase of Labor.

Cohen WR, Friedman EA.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1017-S1024. doi:10.1016/j.ajog.2022.04.029.

3.

Defining and Managing Normal and Abnormal First Stage of Labor.

Rhoades JS, Cahill AG.

Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. 2017;44(4):535-545. doi:10.1016/j.ogc.2017.07.001.

4. 

The Active Phase of Labor.

Friedman EA, Cohen WR.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1037-S1049. doi:10.1016/j.ajog.2021.12.269.

5.

Parturition at Term: Induction, Second and Third Stages of Labor, and Optimal Management of Life-Threatening Complications-Hemorrhage, Infection, and Uterine Rupture.

Romero R, Sabo Romero V, Kalache KD, Stone J.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2024;230(3S):S653-S661. doi:10.1016/j.ajog.2024.02.005.

  • Doenças cardiovasculares:Mulheres com doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como hipertensão crônica ou insuficiência cardíaca, têm maior risco de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Essas condições podem prolongar o primeiro estágio do trabalho de parto e aumentar a necessidade de intervenções, como cesariana.[1-2]
  • Obesidade:Mulheres obesas apresentam um progresso mais lento do trabalho de parto, especialmente antes de 6 cm de dilatação cervical, o que pode levar a um aumento na duração do primeiro estágio e maior necessidade de oxitocina para indução.[3-4]

Segundo estágio:

  • Diabetes mellitus:Tanto o diabetes gestacional quanto o pré-existente podem aumentar o risco de macrossomia fetal, o que pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto e aumentar a probabilidade de parto instrumental ou cesariana.[2][5]
  • Doenças pulmonares:Condições como asma e hipertensão pulmonar podem dificultar o esforço expulsivo da mãe, prolongando o segundo estágio e aumentando o risco de complicações maternas e neonatais.[1-2]

Terceiro estágio:

  • Distúrbios de coagulação:Mulheres com condições como trombofilia ou doenças hepáticas têm um risco aumentado de hemorragia pós-parto, o que pode complicar o terceiro estágio do trabalho de parto.[2][6]
  • Infecções:A presença de infecções maternas, como corioamnionite, pode aumentar o risco de complicações infecciosas durante o terceiro estágio, incluindo endometrite e sepse.[7-8]

Essas informações são baseadas em diretrizes e estudos clínicos, incluindo as recomendações da Society for Maternal-Fetal Medicine, que destacam a importância de monitoramento e cuidados adicionais para mulheres com condições crônicas durante o trabalho de parto.[2][9]

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References

1.

Maternal Comorbidities and Complications of Delivery in Pregnant Women With Congenital Heart Disease.

Schlichting LE, Insaf TZ, Zaidi AN, Lui GK, Van Zutphen AR.

Journal of the American College of Cardiology. 2019;73(17):2181-2191. doi:10.1016/j.jacc.2019.01.069.

 Leading Journal 

2.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #54: Assessing the Risk of Maternal morbidity and Mortality.

Lappen JR, Pettker CM, Louis JM.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B2-B15. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.006.

3.

Maternal Prepregnancy Overweight and Obesity and the Pattern of Labor Progression in Term Nulliparous Women.

Vahratian A, Zhang J, Troendle JF, Savitz DA, Siega-Riz AM.

Obstetrics and Gynecology. 2004;104(5 Pt 1):943-51. doi:10.1097/01.AOG.0000142713.53197.91.

4.

Effect of Maternal BMI on Labor Outcomes in Primigravida Pregnant Women.

Khalifa E, El-Sateh A, Zeeneldin M, et al.

BMC Pregnancy and Childbirth. 2021;21(1):753. doi:10.1186/s12884-021-04236-z.

5.

First Stage of Labor Progression in Women With Large-for-Gestational Age Infants.

Blankenship SA, Woolfolk CL, Raghuraman N, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2019;221(6):640.e1-640.e11. doi:10.1016/j.ajog.2019.06.042.

6.

Maternal Morbidity and Risk of Death at Delivery Hospitalization.

Campbell KH, Savitz D, Werner EF, et al.

Obstetrics and Gynecology. 2013;122(3):627-33. doi:10.1097/AOG.0b013e3182a06f4e.

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Maternal Inflammatory Markers and Term Labor Performance.

Cierny JT, Unal ER, Flood P, et al.

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8.

Maternal Age and Risk of Labor and Delivery Complications.

Cavazos-Rehg PA, Krauss MJ, Spitznagel EL, et al.

Maternal and Child Health Journal. 2015;19(6):1202-11. doi:10.1007/s10995-014-1624-7.

9.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #55: Counseling Women at Increased Risk of Maternal Morbidity and Mortality.

Kaimal A, Norton ME.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B16-B23. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.007.

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