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O Desenvolvimento das Crianças

O Desenvolvimento das Crianças

Os pais desempenham um papel crucial no desenvolvimento de seus filhos através de várias práticas e comportamentos. A seguir, são descritas algumas estratégias baseadas em evidências para melhoras a interatividade dos pais com seus filhos:

  1. Brincar com a criança: A Academia Americana de Pediatria destaca que o brincar apropriado para o desenvolvimento com os pais e colegas promove habilidades sociais, emocionais, cognitivas, de linguagem e de autorregulação, essenciais para a função executiva e o comportamento pró-social. É muito importante para as crianças sentir a sua importância para os pais e apreender a ganhar e perder. A substituição das brincadeiras físicas por jogos eletrônicos desestimula a interação social.
  1. Interações positivas e apoio linguístico: estudos mostram que comportamentos parentais positivos, como ler, contar histórias e cantar para as crianças, estão associados a melhores habilidades lexicais e gramaticais, além de uma capacidade expressiva geral mais elevada. Tão importante quanto o estímulo é a prática e o exemplo dado pelos pais. O ditado “faça o que eu digo e não o que faço” não funciona com as crianças. As crianças copiam os modelos dos pais.
  1. Apoio à atividade física e habilidades motoras: Os pais desempenham um papel central na formação dos comportamentos de atividade física e habilidades motoras fundamentais das crianças. Práticas parentais positivas, como encorajamento, monitoramento e co-participação, são importantes para o desenvolvimento dessas habilidades.
  1. Promoção do controle atencional e funções executivas: A interação entre pais e filhos é essencial para o desenvolvimento do controle atencional e das funções executivas. Programas educacionais para pais podem melhorar significativamente a presença de apoio e reduzir a intrusividade, o que, por sua vez, melhora o controle atencional e as funções executivas das crianças.

O ambiente familiar pode influenciar significativamente o desenvolvimento emocional de uma criança de várias maneiras. Estudos mostram que a socialização das emoções pelos pais, ou seja, como os pais reagem e lidam com as emoções dos filhos, desempenha um papel crucial. Reações de apoio, como reconhecer e processar as emoções da criança, promovem estratégias adaptativas de regulação emocional, enquanto reações não suportivas, como minimizar ou punir expressões emocionais, podem prejudicar esse desenvolvimento.

Além disso, o clima emocional da família, incluindo a presença de conflitos e emoções negativas, está associado a sintomas psicopatológicos nas crianças.

A presença de sintomas depressivos maternos ou paternos pode afetar a capacidade da mãe, ou do pai de fornecer suporte emocional adequado, influenciando negativamente os resultados afetivos e neurocognitivos das crianças.

Os avós também desempenham um papel significativo no desenvolvimento emocional das crianças, especialmente no contexto do ambiente familiar. A literatura médica destaca várias formas pelas quais os avós podem influenciar positivamente o desenvolvimento emocional das crianças:

  1. Suporte em situações adversas: Um estudo demonstrou que o cuidado dos avós pode ter um efeito protetor no desenvolvimento socioemocional de crianças que enfrentam experiências adversas na infância. Crianças de 3 anos que receberam cuidados dos avós mostraram mais comportamentos pró-sociais e menos problemas externalizantes.
  1. Qualidade do envolvimento: A qualidade do envolvimento dos avós é crucial. Crianças que recebem cuidados de alta qualidade dos avós apresentam melhores habilidades sociais e menos problemas comportamentais.
  1. Estilos parentais dos avós: Estilos parentais calorosos e de rejeição dos avós influenciam diretamente o desenvolvimento socioemocional das crianças. Estilos parentais calorosos estão associados a menos problemas socioemocionais, enquanto estilos de rejeição podem aumentar esses problemas. Esses achados sublinham a importância de considerar a rede familiar ampliada, incluindo os avós, no apoio ao desenvolvimento emocional das crianças.

O desenvolvimento infantil pode ser influenciado por uma variedade de fatores adversos, conforme documentado na literatura médica. A exposição a adversidades precoces, como pobreza, negligência e estresse, tem sido associada a consequências negativas no desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças. A pobreza na infância é um dos preditores mais robustos de resultados de desenvolvimento desfavoráveis, afetando tanto a função quanto a estrutura do cérebro em desenvolvimento. Além disso, a negligência, que representa uma violação das experiências esperadas pela espécie, pode resultar em déficits cognitivos de longo prazo e em padrões atípicos de desenvolvimento cortical e da substância branca.

Intervenções precoces são cruciais para diminuir esses efeitos adversos. A plasticidade cerebral durante o desenvolvimento infantil oferece uma janela de oportunidade para intervenções psicossociais que podem acelerar o desenvolvimento funcional do cérebro. No entanto, a resposta individual às intervenções pode variar, e a identificação de períodos críticos ou sensíveis é essencial para maximizar os benefícios. Portanto, é fundamental implementar programas médicos, psicológicos e escolares de intervenção precoce que abordem não apenas as condições adversas, mas também promovam ambientes de estimulação, nutrição e apoio cuidadoso para melhorar os resultados de desenvolvimento infantil.

Referencias

1.

The Power of Play: A Pediatric Role in Enhancing Development in Young Children.

Yogman M, Garner A, Hutchinson J, Hirsh-Pasek K, Golinkoff RM.

Pediatrics. 2018;142(3):e20182058. doi:10.1542/peds.2018-2058.

2.

Parental Linguistic Support in a Home Environment Is Associated With Language Development of Preschool-Aged Children.

Mustonen R, Torppa R, Stolt S.

Acta Paediatrica (Oslo, Norway : 1992). 2024;113(8):1852-1859. doi:10.1111/apa.17257.

 New Research

3.

Moving Together: Understanding Parent Perceptions Related to Physical Activity and Motor Skill Development in Preschool Children.

Agard B, Zeng N, McCloskey ML, Johnson SL, Bellows LL.

International Journal of Environmental Research and Public Health. 2021;18(17):9196. doi:10.3390/ijerph18179196.

4.

Educating Parents to Improve Parent-Child Interactions: Fostering the Development of Attentional Control and Executive Functioning.

Spruijt AM, Dekker MC, Ziermans TB, Swaab H.

The British Journal of Educational Psychology. 2020;90 Suppl 1:158-175. doi:10.1111/bjep.12312.

5.

Understanding the Parent-Child Coregulation Patterns Shaping Child Self-Regulation.

Lobo FM, Lunkenheimer E.

Developmental Psychology. 2020;56(6):1121-1134. doi:10.1037/dev0000926.

6.

Parents’ Emotion Socialization Behaviors in Response to Preschool-Aged Children’s Justified and Unjustified Negative Emotions.

Bailes LG, Ennis G, Lempres SM, Cole DA, Humphreys KL.

PloS One. 2023;18(4):e0283689. doi:10.1371/journal.pone.0283689.

7.

Maternal Socialization of Child Emotion and Adolescent Adjustment: Indirect Effects Through Emotion Regulation.

Perry NB, Dollar JM, Calkins SD, Keane SP, Shanahan L.

Developmental Psychology. 2020;56(3):541-552. doi:10.1037/dev0000815.

8.

Environmental Variables Influence the Relationship Between Maternal Depressive Symptoms and Toddlers’ Neurocognitive and Affective Outcomes.

Viragova M, Falconer S, Chew A, et al.

Journal of Affective Disorders. 2024;372:512-522. doi:10.1016/j.jad.2024.12.035.

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O Desenvolvimento das Crianças

O Desenvolvimento das Crianças

Os pais desempenham um papel crucial no desenvolvimento de seus filhos através de várias práticas e comportamentos. A seguir, são descritas algumas estratégias baseadas em evidências para melhoras a interatividade dos pais com seus filhos:

  1. Brincar com a criança: A Academia Americana de Pediatria destaca que o brincar apropriado para o desenvolvimento com os pais e colegas promove habilidades sociais, emocionais, cognitivas, de linguagem e de autorregulação, essenciais para a função executiva e o comportamento pró-social. É muito importante para as crianças sentir a sua importância para os pais e apreender a ganhar e perder. A substituição das brincadeiras físicas por jogos eletrônicos desestimula a interação social.
  1. Interações positivas e apoio linguístico: estudos mostram que comportamentos parentais positivos, como ler, contar histórias e cantar para as crianças, estão associados a melhores habilidades lexicais e gramaticais, além de uma capacidade expressiva geral mais elevada. Tão importante quanto o estímulo é a prática e o exemplo dado pelos pais. O ditado “faça o que eu digo e não o que faço” não funciona com as crianças. As crianças copiam os modelos dos pais.
  1. Apoio à atividade física e habilidades motoras: Os pais desempenham um papel central na formação dos comportamentos de atividade física e habilidades motoras fundamentais das crianças. Práticas parentais positivas, como encorajamento, monitoramento e co-participação, são importantes para o desenvolvimento dessas habilidades.
  1. Promoção do controle atencional e funções executivas: A interação entre pais e filhos é essencial para o desenvolvimento do controle atencional e das funções executivas. Programas educacionais para pais podem melhorar significativamente a presença de apoio e reduzir a intrusividade, o que, por sua vez, melhora o controle atencional e as funções executivas das crianças.

O ambiente familiar pode influenciar significativamente o desenvolvimento emocional de uma criança de várias maneiras. Estudos mostram que a socialização das emoções pelos pais, ou seja, como os pais reagem e lidam com as emoções dos filhos, desempenha um papel crucial. Reações de apoio, como reconhecer e processar as emoções da criança, promovem estratégias adaptativas de regulação emocional, enquanto reações não suportivas, como minimizar ou punir expressões emocionais, podem prejudicar esse desenvolvimento.

Além disso, o clima emocional da família, incluindo a presença de conflitos e emoções negativas, está associado a sintomas psicopatológicos nas crianças.

A presença de sintomas depressivos maternos ou paternos pode afetar a capacidade da mãe, ou do pai de fornecer suporte emocional adequado, influenciando negativamente os resultados afetivos e neurocognitivos das crianças.

Os avós também desempenham um papel significativo no desenvolvimento emocional das crianças, especialmente no contexto do ambiente familiar. A literatura médica destaca várias formas pelas quais os avós podem influenciar positivamente o desenvolvimento emocional das crianças:

  1. Suporte em situações adversas: Um estudo demonstrou que o cuidado dos avós pode ter um efeito protetor no desenvolvimento socioemocional de crianças que enfrentam experiências adversas na infância. Crianças de 3 anos que receberam cuidados dos avós mostraram mais comportamentos pró-sociais e menos problemas externalizantes.
  1. Qualidade do envolvimento: A qualidade do envolvimento dos avós é crucial. Crianças que recebem cuidados de alta qualidade dos avós apresentam melhores habilidades sociais e menos problemas comportamentais.
  1. Estilos parentais dos avós: Estilos parentais calorosos e de rejeição dos avós influenciam diretamente o desenvolvimento socioemocional das crianças. Estilos parentais calorosos estão associados a menos problemas socioemocionais, enquanto estilos de rejeição podem aumentar esses problemas. Esses achados sublinham a importância de considerar a rede familiar ampliada, incluindo os avós, no apoio ao desenvolvimento emocional das crianças.

O desenvolvimento infantil pode ser influenciado por uma variedade de fatores adversos, conforme documentado na literatura médica. A exposição a adversidades precoces, como pobreza, negligência e estresse, tem sido associada a consequências negativas no desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças. A pobreza na infância é um dos preditores mais robustos de resultados de desenvolvimento desfavoráveis, afetando tanto a função quanto a estrutura do cérebro em desenvolvimento. Além disso, a negligência, que representa uma violação das experiências esperadas pela espécie, pode resultar em déficits cognitivos de longo prazo e em padrões atípicos de desenvolvimento cortical e da substância branca.

Intervenções precoces são cruciais para diminuir esses efeitos adversos. A plasticidade cerebral durante o desenvolvimento infantil oferece uma janela de oportunidade para intervenções psicossociais que podem acelerar o desenvolvimento funcional do cérebro. No entanto, a resposta individual às intervenções pode variar, e a identificação de períodos críticos ou sensíveis é essencial para maximizar os benefícios. Portanto, é fundamental implementar programas médicos, psicológicos e escolares de intervenção precoce que abordem não apenas as condições adversas, mas também promovam ambientes de estimulação, nutrição e apoio cuidadoso para melhorar os resultados de desenvolvimento infantil.

Referencias

1.

The Power of Play: A Pediatric Role in Enhancing Development in Young Children.

Yogman M, Garner A, Hutchinson J, Hirsh-Pasek K, Golinkoff RM.

Pediatrics. 2018;142(3):e20182058. doi:10.1542/peds.2018-2058.

2.

Parental Linguistic Support in a Home Environment Is Associated With Language Development of Preschool-Aged Children.

Mustonen R, Torppa R, Stolt S.

Acta Paediatrica (Oslo, Norway : 1992). 2024;113(8):1852-1859. doi:10.1111/apa.17257.

 New Research

3.

Moving Together: Understanding Parent Perceptions Related to Physical Activity and Motor Skill Development in Preschool Children.

Agard B, Zeng N, McCloskey ML, Johnson SL, Bellows LL.

International Journal of Environmental Research and Public Health. 2021;18(17):9196. doi:10.3390/ijerph18179196.

4.

Educating Parents to Improve Parent-Child Interactions: Fostering the Development of Attentional Control and Executive Functioning.

Spruijt AM, Dekker MC, Ziermans TB, Swaab H.

The British Journal of Educational Psychology. 2020;90 Suppl 1:158-175. doi:10.1111/bjep.12312.

5.

Understanding the Parent-Child Coregulation Patterns Shaping Child Self-Regulation.

Lobo FM, Lunkenheimer E.

Developmental Psychology. 2020;56(6):1121-1134. doi:10.1037/dev0000926.

6.

Parents’ Emotion Socialization Behaviors in Response to Preschool-Aged Children’s Justified and Unjustified Negative Emotions.

Bailes LG, Ennis G, Lempres SM, Cole DA, Humphreys KL.

PloS One. 2023;18(4):e0283689. doi:10.1371/journal.pone.0283689.

7.

Maternal Socialization of Child Emotion and Adolescent Adjustment: Indirect Effects Through Emotion Regulation.

Perry NB, Dollar JM, Calkins SD, Keane SP, Shanahan L.

Developmental Psychology. 2020;56(3):541-552. doi:10.1037/dev0000815.

8.

Environmental Variables Influence the Relationship Between Maternal Depressive Symptoms and Toddlers’ Neurocognitive and Affective Outcomes.

Viragova M, Falconer S, Chew A, et al.

Journal of Affective Disorders. 2024;372:512-522. doi:10.1016/j.jad.2024.12.035.

Referências

1.

Labor Dystocia in Nulliparous Women.

LeFevre NM, Krumm E, Cobb WJ.

American Family Physician. 2021;103(2):90-96.

2.

The Latent Phase of Labor.

Cohen WR, Friedman EA.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1017-S1024. doi:10.1016/j.ajog.2022.04.029.

3.

Defining and Managing Normal and Abnormal First Stage of Labor.

Rhoades JS, Cahill AG.

Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. 2017;44(4):535-545. doi:10.1016/j.ogc.2017.07.001.

4. 

The Active Phase of Labor.

Friedman EA, Cohen WR.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2023;228(5S):S1037-S1049. doi:10.1016/j.ajog.2021.12.269.

5.

Parturition at Term: Induction, Second and Third Stages of Labor, and Optimal Management of Life-Threatening Complications-Hemorrhage, Infection, and Uterine Rupture.

Romero R, Sabo Romero V, Kalache KD, Stone J.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2024;230(3S):S653-S661. doi:10.1016/j.ajog.2024.02.005.

  • Doenças cardiovasculares:Mulheres com doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como hipertensão crônica ou insuficiência cardíaca, têm maior risco de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Essas condições podem prolongar o primeiro estágio do trabalho de parto e aumentar a necessidade de intervenções, como cesariana.[1-2]
  • Obesidade:Mulheres obesas apresentam um progresso mais lento do trabalho de parto, especialmente antes de 6 cm de dilatação cervical, o que pode levar a um aumento na duração do primeiro estágio e maior necessidade de oxitocina para indução.[3-4]

Segundo estágio:

  • Diabetes mellitus:Tanto o diabetes gestacional quanto o pré-existente podem aumentar o risco de macrossomia fetal, o que pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto e aumentar a probabilidade de parto instrumental ou cesariana.[2][5]
  • Doenças pulmonares:Condições como asma e hipertensão pulmonar podem dificultar o esforço expulsivo da mãe, prolongando o segundo estágio e aumentando o risco de complicações maternas e neonatais.[1-2]

Terceiro estágio:

  • Distúrbios de coagulação:Mulheres com condições como trombofilia ou doenças hepáticas têm um risco aumentado de hemorragia pós-parto, o que pode complicar o terceiro estágio do trabalho de parto.[2][6]
  • Infecções:A presença de infecções maternas, como corioamnionite, pode aumentar o risco de complicações infecciosas durante o terceiro estágio, incluindo endometrite e sepse.[7-8]

Essas informações são baseadas em diretrizes e estudos clínicos, incluindo as recomendações da Society for Maternal-Fetal Medicine, que destacam a importância de monitoramento e cuidados adicionais para mulheres com condições crônicas durante o trabalho de parto.[2][9]

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References

1.

Maternal Comorbidities and Complications of Delivery in Pregnant Women With Congenital Heart Disease.

Schlichting LE, Insaf TZ, Zaidi AN, Lui GK, Van Zutphen AR.

Journal of the American College of Cardiology. 2019;73(17):2181-2191. doi:10.1016/j.jacc.2019.01.069.

 Leading Journal 

2.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #54: Assessing the Risk of Maternal morbidity and Mortality.

Lappen JR, Pettker CM, Louis JM.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B2-B15. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.006.

3.

Maternal Prepregnancy Overweight and Obesity and the Pattern of Labor Progression in Term Nulliparous Women.

Vahratian A, Zhang J, Troendle JF, Savitz DA, Siega-Riz AM.

Obstetrics and Gynecology. 2004;104(5 Pt 1):943-51. doi:10.1097/01.AOG.0000142713.53197.91.

4.

Effect of Maternal BMI on Labor Outcomes in Primigravida Pregnant Women.

Khalifa E, El-Sateh A, Zeeneldin M, et al.

BMC Pregnancy and Childbirth. 2021;21(1):753. doi:10.1186/s12884-021-04236-z.

5.

First Stage of Labor Progression in Women With Large-for-Gestational Age Infants.

Blankenship SA, Woolfolk CL, Raghuraman N, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2019;221(6):640.e1-640.e11. doi:10.1016/j.ajog.2019.06.042.

6.

Maternal Morbidity and Risk of Death at Delivery Hospitalization.

Campbell KH, Savitz D, Werner EF, et al.

Obstetrics and Gynecology. 2013;122(3):627-33. doi:10.1097/AOG.0b013e3182a06f4e.

7.

Maternal Inflammatory Markers and Term Labor Performance.

Cierny JT, Unal ER, Flood P, et al.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2014;210(5):447.e1-6. doi:10.1016/j.ajog.2013.11.038.

8.

Maternal Age and Risk of Labor and Delivery Complications.

Cavazos-Rehg PA, Krauss MJ, Spitznagel EL, et al.

Maternal and Child Health Journal. 2015;19(6):1202-11. doi:10.1007/s10995-014-1624-7.

9.

Society for Maternal-Fetal Medicine Consult Series #55: Counseling Women at Increased Risk of Maternal Morbidity and Mortality.

Kaimal A, Norton ME.

American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2021;224(4):B16-B23. doi:10.1016/j.ajog.2020.12.007.

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